São 1.104 vestígios, na maior parte de plantas e de insetos, colhidos na Bacia do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. O destaque são 2 fósseis de dinossauros que ainda não foram descritos na literatura científica — provavelmente são dromessaurídeos.
Frances Reynolds, do Instituto Inclusartiz, destacou que é importante que o museu, em sua reconstrução, se volte para a digitalização de peças e no fortalecimento das relações com outras instituições.
A doação faz parte de uma união entre a iniciativa pública e privada. Os fósseis foram doados pelo colecionador Burkhard Pohl.
“É preciso ter uma coleção de fósseis do Brasil no museu mais importante do país”, disse Pohl.
O presidente do Museu Nacional, Alexander Kellner, destacou a importância de parcerias com instituições públicas e privadas de várias partes do mundo para a reconstrução do acervo. As equipes já viajaram para Wyoming, nos Estados Unidos, e para o Egito.
“É uma enorme tragedia, mas temos que olhar para frente e pensar na reconstrução. O Brasil precisa do Museu Nacional de volta”, disse Kellner.