*Estagiário sob supervisão
*Com informações: assessoria
Enquanto a maior parte dos alagoanos aguarda chegar a data no calendário para a aplicação da 2ª dose, a Superintendência em Vigilância de Saúde da Sesau constatou uma incidência preocupante de 14% de retardatários na faixa etária acima dos 80 anos. Uma evasão que preocupa as autoridades sanitárias. “Somente com a segunda dose é que estamos com o esquema completo e que se espera imunidade por parte do organismo”, aponta Herbert Charles Barros, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau.
E mesmo fora de prazo, os pesquisadores defendem que os retardatários não deixem de buscar a dose de reforço. É a partir da segunda aplicação que ocorrem o aumento e a prolongação da eficácia vacinal. Apenas com a primeira dose, os riscos de contaminação aumentam.
Em Alagoas, mais de 1 milhão e 600 mil doses da vacina contra a Covid-19 já foram aplicadas. Até o último domingo (18), 1.175.998 pessoas receberam a primeira – além de outros 47.626 que tomaram a dose única da Janssen. Com isso, 35,08% da população obteve algum tipo de imunização. Destes, 414.844 (13,8%) tomaram a segunda dose, uma vez que as vacinas Pfizer, AstraZeneca e Coronavac requerem aplicação complementar para conclusão do ciclo de imunização (com intervalo de três meses para Pfizer e AstraZeneca e entre 14 e 28 dias para Coronavac).
Por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Governo Federal publicou artigo no último dia 13 de julho, alertando que quem não completa o esquema vacinal fica mais vulnerável à infecção pelo novo coronavírus do que quem recebeu as duas doses. “Além de se expor ao risco de ser contaminado e adoecer, esse indivíduo não ajuda a controlar a circulação do vírus. E tem mais: a vacinação incompleta pode criar um ambiente propício para o surgimento de versões ainda mais resistentes do coronavírus”, diz o comunicado.
Para vencer a Covid-19, a conta tem que fechar. “A gente precisa levar todo mundo para a vacinação”, convocou o governador Renan Filho, em evento oficial realizado na última semana. “Vacina boa é vacina no braço. Vacina boa é aquela que a pessoa toma na hora certa, antes de adoecer. Vacina boa é a que salva vidas”, considerou o chefe do Executivo estadual, em mais um pedido para que todos os alagoanos procurem se imunizar quando a hora chegar.